Estratégia do e-commerce? Reflexão sobre o “PHIGITAL” no Brasil
No último ano e, agora, mais recentemente com a divulgação dos balanços do primeiro trimestre,
torna-se interessante refletir sobre qual modelo de negócio vai perseverar aqui no Brasil.
Estamos falando de gigantes como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza, Via Varejo e B2W, só para tomar como exemplos.
Muito se fala da assertividade da “Última Milha”, o que, historicamente, traz a Amazon e Mercado Livre como principais atuantes.
Mas, por outro lado, ML, VVAR e B2W vem fazendo um trabalho excepcional neste aspecto, é só ver os últimos resultados divulgados,
mas, com uma diferença grande: as lojas físicas!
Ou seja, ao adicionarem às lojas físicas a eficiência da logística de entrega e apps fáceis de utilizar, mais os marketplaces,
será que este “Phygital” não prevalecerá?
Compra de manhã e retira na loja a tarde, por exemplo, não é tentador?
Aí reside, a meu ver, o grande desafio de médio prazo para todos estes players.
Aos que têm só a logística já bem consolidada, AM e ML, terão que pensar em lojas físicas? Teremos “fusões e/ou aquisições” de empresas?
Penso que este é um tema para pensar e ver o que acontecerá.
De qualquer modo, o cliente final será beneficiado e teremos mais investimentos em tecnologia, o que traz uma oportunidade a todos.
E o que são estas tecnologias? E para quem?
Aqui, temos um mar de oportunidades, pois com as necessidades impostas pela pandemia, não mais só os “grandes” tem acesso,
mas proporcionalmente falando, as pequenas e médias empresas logo foram içadas a esta nova realidade.
Essas tecnologias, dentre outras, coletores de dados, leitores de código de barras, impressoras de transferência térmica,
RFID, IA, biometria, óculos inteligentes (realidade aumentada), etiquetas eletrônicas e totens de autoatendimento,
só para dar alguns exemplos, já podem ser vistas em várias empresas.
Tudo acompanhado por softwares dedicados e capacitados para formarem a solução ideal para dada necessidade.
“O cliente agora tem que ser o centro do atendimento”!
Sim, temos ouvido bastante esta frase, ao imaginar que, com mais automação, o atendente poderá se dedicar mais ao cliente.
Aqui, nos permitimos discordar, pois, QUANDO o cliente deixou de ser o centro de tudo?
Quem só está se lembrando disto agora, está saindo atrás. Entender suas necessidades, oferecer àquilo que lhe pode ser útil, dar a atenção
mesmo que ele não venha a comprar, acompanhar a jornada dele antes, durante e depois de sua experiência de compra, sempre nos foi muito básico.
Temos que, minimamente, fazer não só o básico, mas o esperado do básico.
Fazer uma venda é diferente de fazer o cliente!
A Ganzer se sente capaz de ser merecedora da oportunidade de fornecimento, uma vez que pode sim, oferecer o conteúdo acima citado.
Contem conosco nesta experiência de crescimento!